Estudo do comportamento da distribuição plantar por meio da baropodometria em pacientes portadores de bruxismo do sono após uso de esplinte oclusal
2005
RIGUETO, Rogério Rodrigues
INTRODUÇÃO: Existem duas linhas de pesquisa na definição do Bruxismo do sono. A primeira considera como a principal causa os fatores periféricos que englobam as diferenças anatômicas e estruturais, má oclusão e um desalinhamento na articulação temporomandibular. Já a segunda enfoca fatores centrais como estresse, aspectos psicológicos, emocionais e de atividades de vida diárias. OBJETIVO: Analisar o comportamento do pico de pressão máxima plantar na região posterior e anterior dos pés como também a pressão média de ambos os pés, antes da colocação do esplinte oclusal e após 60 dias de uso em pacientes com diagnóstico de bruxismo do sono. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada no Laboratório de marcha e equilíbrio do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IP&D) da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP) de São José dos Campos. A amostra foi composta de 08 indivíduos, todos do sexo feminino com idade entre 20 e 30 anos, com diagnóstico de bruxismo do sono e que não haviam feito uso de esplinte oclusal como prevenção e ou tratamento. A avaliação baropodométrica foi realizada através de uma plataforma computadorizada | Programa TWIN 99 | Medicapteurs | VERSÃO 2.08, antes e após o uso do esplinte oclusal, onde foram registrados os dados relacionados com pico de pressão máxima plantar, em regiões do pé (antepé e retropé), e a pressão média dos pés. RESULTADOS: Através da baropodometria observou-se que ocorreu uma diminuição na média de pico de máxima pressão antes e após o uso do esplinte oclusal, sendo de 8,71% no antepé direito, e 11,91% no antepé esquerdo. No retropé direito foi de 20% e no retropé esquerdo de 15%. Já na pressão média, ocorreu um aumento nas pressões média dos pés, sendo de 35% no pé direito e 39,58% no pé esquerdo. CONCLUSÃO: As alterações no posicionamento da ATM e nos músculos mastigatórios levam a alterações das pressões podais.
http://biblioteca.univap.br/dados/000001/00000113.pdf